31 de Outubro de 1904
APÓS SUGESTÃO DE OSWALDO CRUZ, RODRIGUES ALVES DECRETA A LEI DA VACINAÇÃO OBRIGATÓRIA
Oswaldo Cruz, atual diretor da saúde pública do Rio de Janeiro, afirma que a vacinação obrigatória é a única solução para as epidemias que têm acabado com a vida de muitos brasileiros.
Em meio a tantos problemas políticos e sociais pelos quais o Brasil tem passado, Oswaldo Cruz, médico e doutor em microbiologia, tem sido destaque no combate às principais epidemias que atingem os brasileiros. Nasceu em 5 de agosto de 1872 em São Luís do Paraitinga (SP), formou-se pela Faculdade de Medicina do Rio de Janeiro e acaba de retornar do renomado Instituto Pasteur, em Paris, onde estagiou como bacteriologista por três anos. Ao retornar à sua terra natal, foi designado pela Diretoria Geral da Saúde Pública para investigar casos suspeitos de peste bubônica em Santos, onde adotou a medida de caçar e comprar ratos (agentes transmissores dessa doença). Descobriu que a única solução para controlar a epidemia era um soro não produzido no Brasil, fator determinante para a criação do Instituto Soroterápico em São Paulo e no Rio de Janeiro, o qual é direcionado para a pesquisa e desenvolvimento de vacinas.
Oswaldo Cruz é presidente do Instituto Soroterápico do Rio de Janeiro e, no ano passado, Rodrigues Alves também o convocou para o cargo de diretor geral da saúde pública e o designou para solucionar os problemas da saúde pública carioca, ou seja, acabar com as epidemias e pestes.
No entanto, Oswaldo Cruz tem tomado algumas atitudes não condizentes com seu histórico. Primeiramente, brigadas sanitárias têm jogado veneno por toda a cidade, segundo as orientações do médico sanitarista que se dizia tão preocupado com a saúde pública. Entretanto, esse veneno direcionado para matar mosquitos transmissores da febre amarela pode causar doenças respiratórias na população.
Como se não bastasse, Oswaldo Cruz estimulou o presidente, Rodrigues Alves, a obrigar a população a se vacinar contra a varíola. Mas isso, logicamente deixou a população perplexa, pois a ideia de enfiar um vírus à força no corpo, por meio de uma agulha, é realmente amedrontadora e constrangedora quando essa vacina é aplicada em baixo da saia de moças de família civilizadas.
Bibliografia:
http://www.portalsaofrancisco.com.br/alfa/revolta-da-vacina/revolta-da-vacina-1.php http://www.todabiologia.com/pesquisadores/oswaldo_cruz.htm http://pt.wikipedia.org/wiki/Revolta_da_Vacina
http://www.infoescola.com/biografias/oswaldo-cruz/ http://www.portalsaofrancisco.com.br/alfa/osvaldo-cruz/osvaldo-cruz-1.php
Cara Laura, perceba que não há lógica alguma no pensamento de que o governo infectaria e prejudicaria a população. O fato é que o entendimento do povo não foi conquistado. As pessoas não conseguiram compreender que a forma de prevenção de epidemias horrorosas era essa. Ou seja, as medidas tomadas foram necessárias, a forma com que foram absorvidas pelas pessoas é que foi equivocada.
ResponderExcluirVeja bem, se pensarmos pelo lado comodista da grande maioria da população, é possível perceber que o povo em nenhum momento se questionou o porque disso tudo. Não se questionou se haveria outra forma de prevenção, em nenhum momento houve um grupo de pessoas que fosse pacificamente até o 'mandante' da lei para perguntar sobre e entender o procedimento aderido. A ação escolhida foi completamente irracional e impensada, foi mais cômodo escolher ir para as ruas e causar alvorosso na estrutura social. Realmente essa é a melhor medida para se defender de algo que vocês acham (supostamente) errado?
Quem sabe se todos vocês, revoltosos, que acham as ações para a melhoria da cidade maravilhosa são tão desumanas e descabidas devessem tomar uma atitude contrária a revolta e sim pacífica, dialogando, procurando entender o processo, ao contrário de derrubar bondes e arruinar áreas urbanas.
Comodista mesmo foi a atitude do governo em tentar resolver a situação do Rio nos expulsando de nossas casar para o embelezamento da cidade. As autoridades se livraram de um problema causando outro.Ou seja, de um modo popular de se falar, o governo queria "jogar a sujeira pra debaixo do tapete". Sua real atitude não era de solucionar, mas sim omitir. E depois de fazer isto a população eles simplesmente decidem o que é realmente melhor para nós sem, no mínimo, nos dar uma explicação de como funciona e como será aplicado em nós. Outro fator foi a violência utilizada o que não é uma alternativa que seja viável a se utilizar. Uma vez que devemos ter direito de escolha.
ResponderExcluirNão é certo, nós não admitimos que tal vacina, que nem sabemos como funciona, seja aplicado em nós assim, sem nem o governo nos dar uma explicação. Precisamos saber o que acontecerá, que diferença irá fazer no nosso organismo.
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